HISTORIA DA TNI COMEÇA em 2017 COM A PUBLICAÇÃO DE UM ARTIGO SOBRE PMS - (paradoxo da repetição das formas fósseis)
"Assustado com a reação busquei mais fontes que corroborassem com meu artigo para defendê-lo desta tempestade de críticas e um dos primeiros artigos que encontrei foi do grande cientista alemão Wolf-Ekkehard Lönnig e fiquei digamos aliviado ao ler quase as mesmas observações em "Dynamic Genomes" . Raciocinei que se tão grande cientista (índice h-16 scopus) pensou as mesmas coisas, eu deveria estar num caminho já trilhado e não em uma novidade insipiente que a academia brasileira alardeou". ***(Assista ao VIDEO com uma introdução geral ao artigo).
A Polêmica publicação comentada em outros sites :
Como começou a TNI
Tudo começou com a publicação de um artigo falando sobre PMS- Paradoxo da estase morfológica sendo interpretada como clara evidencia de sepultamento de todas as espécies ancestrais da terra num só momento, pois se a evolução é fato, e é , ela nunca deixaria espécies em estase morfológica por milhões de anos .
Esta publicação finalizava levantando a necessidade de estudos sobre hipótese de chuva de asteroides com seus efeitos sedimentares capazes de enterrar toda fauna terrestre e assim preservar em estase e repetições tais populações sepultadas.
Mais tarde ao defrontar com anacronismos percebemos possiveis efeitos de "envelhecimento" de rochas ao acelerarem decaimento radioativo por algum mecanismo elétrico, plasma, altas temperaturas envolvidas num bombardeamento de asteroides, quem sabe poder desencadear até mesmo possíveis colisões de íons pesados, justificando e explicando uma série de dados anacronicos, radioativos, anomalias , temporalidades, geoquimica e de altíssima temperatura , que imperam as vezes como "mistérios cientificos" na atualidade.
No primeiro artigo, (que foi criticado era quase apenas em relação a categoria da revista em que foi publicado e não ao seu conteúdo), porém o conteúdo revelou-se ser relevante até pelo fato de chamar tanto atenção, mesmo sendo publicado numa revista de pouco prestigio.
No artigo listamos alguns padrões fósseis como:
1. Padrão fóssil de ter repetições de formas e repetição taxonômica fóssil em estratos geológicos diferentes
2. Padrão fossil de pobreza taxonômica comparada a grande diversidade taxonômica biológica hoje
3. Praticamente termos o mesmo número de padrões corpóreos fósseis com os padrões corpóreos existentes vivos (ou seja, aumenta a biodiversidade mas não aumenta numero de padrões corpóreos) - referenciado no trabalho com troca de e-mail entre eu e e um doutor em paleontologia tendo tese de "estatistica fossil" defendida em Harvard, sob orientação de Stephen Jay Gould.
Estes padrões estão postos como evidencia de sepultamento de todos os seres vivos da terra (justificando repetições) representados pelas espécies mães ancestrais "baraminológicas" ou como Darwin citava de outros autores "espécies originais" (justificando a pobreza taxonômica) como tipos básicos ancestrais morfologicamente estáveis numericamente (justificando os limites evolutivos em torno dos padrões morfológicos das mesmas)
PMS - Uma briga antiga na academia
"Em 1944 (Simpson, 1944) fez uma meta-análise e concluiu a partir de 58 estudos publicados sobre padrões de especiação no registro fóssil que 71% apresentavam estase (e permanência) morfológica. A este respeito Michael Benton declarou: "parece claro, então, que a estase é comum, e isso não foi previsto a partir de estudos genéticos modernos" (Benton, 2009; Michael Oards, 2017), que preveem imensa variação de formas a partir do comportamento plástico dos seres vivos observados sobretudo desde Charles Darwin.
Por quase uma década mesmo sem ter o conhecimento de muitas destas pesquisas sobre a anomalia da "estase morfológica" , defendia o que chamava de "Paleontologia em T" , destacando o contraste entre os achados fósseis se repetindo em permanência de formas, com a altíssima variabilidade de formas recentes na "atualidade", e me baseei nesta época mais na diferença taxonômica e depois também no contraste entre fósseis repetidos em suas mesmas formas com seres vivos plásticos em seu comportamento usual (Lauvoué, 2009)
Anos mais tarde um cientista experiente em publicações (Everton Fernandes) me contactou para que publicássemos juntos algum dos muitos assuntos que me envolvi. Sugeri este tema (assunto que me motiva) com o título: "A Especiação em Tempo Real, em Tempo Histórico-Arqueológico e sua Ausência em Tempo Geocronológico" sendo publicado em inglês "Speciation in real time and historical-archaeological and its absence in geological time" publicado pela Academia Publishing sob DOI: 10.15413/ajsr.2017.0413 em maio de 2017. PDF com revisão em inglês
Durante a construção do artigo houveram varias descobertas e uma delas o Everton descobriu que, o que eu defendia fazia vários anos, como "Paleontologia em T" enfatizando a explosão taxonômica de muitas espécies no presente, era chamado na literatura de "estase morfológica" que destaca mais um padrão fóssil não só da pobreza taxonômica, mas da pobreza morfológica também, destacando a imobilidade de variação de formas e sua repetição morfológica e de espécies nos estratos geológicos.
Os artigos que tratam da "estase morfológica" são caracterizados por justificativas do tipo "ad hoc" .
"ad hoc significa a adição de hipótese(s) estranha(s) a uma teoria para salvá-la de ser falseada. Hipóteses ad hoc compensam anomalias não previstas pelas teorias em sua forma original, ainda não modificada. Cientistas são frequentemente céticos sobre teorias que as apresentam frequentemente, não suportando ajustes para sustentá-las. Hipóteses Ad hoc são frequentemente características de pseudocientistas. Muito da produção científica reside sobre a modificação de hipóteses existentes ou teorias mas estas modificações são distintas de hipóteses ad hoc no que as anomalias são explicadas propondo um novo significado daquilo que é real e observável".
Gardner, Martin. The Whys of a Philosophical Scrivener [Os Porquês de Um Escrevente Filosófico] (New York: Quill, 1983).
Gould, Stephen Jay. Ever Since Darwin [Desde Darwin] (New York: W.W. Norton & Company, 1979).
Em vez de simplesmente admitir o problema e buscar outra teoria histórica dos seres vivos, uma vez que torna-se impossível enxergar o contraste de formas permanentes no registro fóssil com o comportamento não-permanente em mesmas formas na biodiversidade atual (super diversificada e se variando morfologicamente), até mesmo em mesmas especies quando sob quaisquer mudanças ambientais, pois "nenhum organismo ignora seu ambiente"(Ezard et e al, 2016), as publicações procuram uma forma de salvar a teoria e manter o mesmo histórico por mais que os dados falem contra.
Mas enfim de posse das palavras chaves "estase morfológica" foi bem mais fácil encontrar inúmeros outros artigos científicos tratando da questão até encontrar a expressão (contendo em si mesma) a flagrante e escandalosa admissão do "maior problema da evolução" (Mayer): PMS (Paradox of Morphological Stasis) "o paradoxo da estase morfológica" e são estas as palavras chaves do nosso antigo artigo.
A idéia do nosso artigo anterior era apenas demonstrar a anomalia das mudanças de formas (esperadas mas não achadas) e do padrão da repetição de formas e repetição taxonômica fóssil (mesmas espécies se repetindo até em estratos diferentes) como evidencia de sepultamento de seres ancestrais iniciais básicos de todo planeta, enquanto Wolf-Ekkehard Lönnig destaca os mesmos como surgidos prontos na coluna geológica como uma necessidade a sobrevivência uma vez que é necessário uma "complexidade irredutível" (Behe) para tal.
Logicamente que isso tinha sérias implicâncias usando a própria "evolução fato" para desconstruir o suposto histórico evolucionista das especies por meio da apresentação do PMS , mas também apoiava a idéia criacionista com 200 anos de altíssima rivalidade , de uma catástrofe mundial capaz de sepultar milhares de populações surgidas prontas num ambiente comum e por isso estarem repetidas em suas mesmas formas nos achados fosseis, já que até mesmas espécies tendem a mudar suas formas (quase todas) nas alterações de ambiente.
Quando a academia brasileira soube da publicação houve drástica reação! Ameaçaram a terceira autora de perder a bolsa de pós doutorado em evolução (era a segunda perseguição frontal que a garota recebia) e mesmo sem respeitar o estado "grávido" dela, muito provavelmente a pressionaram para que solicitasse a remoção de seu nome, o que a revista se recusou fazê-lo. Na época tive então que declarar a isenção ao máximo de sua participação (até porque comigo não sei quantificar , mas acredito que foram poucas mesmo, não sei com o segundo autor) depois fizeram uma tempestade de protestos contra o artigo nas redes sociais, onde tentei quase em vão , discutir o assunto do artigo e chamar para o debate quem se dispusesse.
Podemos observar como destaco no artigo abaixo, que existem confissões flagrantes do tipo "ato falho" (Freud) como julgo ser a análise do conservadorismo morfológico contrastado a plasticidade genética do "Pantodon buchholzi" feita por Lavoué: "estudar o conservadorismo morfológico a longo prazo é difícil nos sistemas contemporâneos, porque poucas linhagens animais existentes são conhecidas por permanecerem morfologicamente estáticas em relação às escalas de tempo geológicas". (Lavoué et al, 2011).microceb@hotmail.com
Apesar de nosso artigo destacar pontos falseáveis, podemos supor que isto se deu porque a academia mundial principalmente das áreas de geologia e biologia, é bem conhecida pelo seu comportamento repleto de repulsa para com artigos científicos criacionistas e do design inteligente (conforme um dos mais assistidos documentários do mundo "Expelled: No Intelligence Allowed"), o qual descreve dezenas de casos onde cientistas respeitados foram boicotados, mandados embora, prejudicados por apoiarem de alguma forma o criacionismo ou o design inteligente, e previsivelmente reagiu repudiando o artigo devido o caráter nitidamente a favor do "criacionismo".
Era até esperada esta reação por conta da nossa "afronta e audácia" de publicar dentro do terreno protegido e vigiado pelo que o Dr. Eberlin (um dos maiores bioquímicos da atualidade) chama de "patrulha darwinista", que deixou escapar a publicação em jornal internacional de idéias a favor do seu arqui-rival histórico e político (criacionismo) que desde o iluminismo tratou de considerar indistintamente separação política entre igreja e Estado (laicismo político) como válidos também na educação (laicismo educacional), tratando de simplesmente como Freud sinalizou ao propor substituir as versões da religião para reinterpretar a realidade de uma nova maneira por considerar as descrições dela doentias e retrógradas.
Proibir assuntos como criador, planejador, design inteligente, em sala de aula e varrer para debaixo do tapete da observação a existência de um codificar de códigos, um informante para informação, um ajustador de "Fine-tuning", um legislador de leis, e declarar que o que o pais da ciência chamavam de principio básico (Criador) como algo algo inexistente, se tornou a tarefa "missionaria" libertadora de muitos acadêmicos, criando assim, um exército militante e formador de opinião de ateus e céticos junto a uma distância gigantesca entre o pensamento dos pais da ciência moderna e a própria ciência moderna, que agora, sob os moldes da camisa de força "naturalista" sufocando assuntos que evoquem temas arqueológicos e religiosos, substituindo-os por mera ficção científica (sopa primordial, panspermia, biopoeise, etc) se tornando ciência moderna preconceituosa quase apenas em relação a temas relacionados ao criacionismo antigo.
Bem ao contrário disso os pais da ciência como Isaac Newton foram estimulados cientificamente pelas ideias religiosas de haver um sistematizador e legislador para encontrar leis, como vemos em seus escritos:
Em menos de uma semana . assim que se descobriu meu artigo no "researchgate" Houveram provavelmente dezenas de milhares de reações acadêmicas no Brasil e algumas internacionais como de uma autoridade britânica de um comitê para o "progresso" da ciência.
Na grande maioria das reações não houve apontamento ou demonstração de entendimento do assunto , houveram 3 ou 4 cientistas que se deram ao trabalho de debater numa página destinada a isso , mas a maioria teve como saída apenas atacá-lo por ser criacionista e por ter sido publicado numa revista da lista das possíveis "predatórias" apesar que o corpo editorial da mesma possuir boas notas B3, B4 conforme lista de 2017 pela agência oficial CAPES que apoia pesquisadores brasileiros.
Assustado com a reação busquei mais fontes que corroborassem com meu artigo para defendê-lo desta tempestade de críticas e um dos primeiros artigos que encontrei foi do grande cientista alemão (não poderia ser um brasileiro? ) Wolf-Ekkehard Lönnig e fiquei digamos aliviado ao ler quase as mesmas observações em "Dynamic Genomes" . Raciocinei que se tão grande cientista pensou as mesmas coisas eu não estaria tão absurdamente errado como a academia brasileira alardeava.
Encorajado a pesquisar mais busquei antecipar objeções, e dar resposta mais completa, abrangente e eficiente para satisfazer questões levantadas pelo mesmo artigo. Comecei fazendo acréscimos e revisões para antecipar as críticas, mas pouco tempo a revisão se transformou não somente num novo artigo, mas em uma teoria, com centenas de elementos novos ou mais desenvolvidos, centenas de artigos citados a mais, onde o ponto principal que era " o paradoxo da estase morfológica"observada como anomalia sem qualquer harmonia com a teoria de Darwin (observado por Darwin e antes dele), se tornou ponto lateral e coadjuvante junto com dezenas de outras hipóteses algumas testadas e outras sugeridas em estudo, formando um novo modelo geocronológico de impactos que devido algumas destas hipóteses já estarem testadas e devidamente publicadas denominamos "Teoria Neocatastrofista de Impactos" com a qual percebemos que os diversos problemas atuais da historia da terra inclusive a PMS (Paradox of Morphological Stasis), funcionam neste novo modelo/teoria como peças de uma quebra-cabeças permitindo uma visão cada vez mais harmônica com a realidade.
Recentemente encontrei experiente cientista seguindo mesma linha (Michael Oards), além dos muitos citados neste trabalho como o Dr. Walter Brown, Loening do Max Plank, Dr. Nahor Souza Junior que foi quem me deu os fundamentos da geologia catastrofista e o primeiro a falar para mim que os impactos provavelmente eram "o segredo" e foi a partir de um mega debate de 9000 réplicas e tréplicas, com 4 professores de geologia durante 1 ano e meio sob assistência do mesmo, que percebi um pouco que os impactos eram o ponto chave para a compreensão da historia da terra e sobretudo do fanerozoico, os quais complementam dentro de suas especialidades e pontos observados, a confirmação de que estamos apenas um pouco mais acima dos efeitos dos mesmos.
Por fim busquei e ainda busco uma centenas de revisores, críticos, colaboradores e co-autores entre os quais cito Hector Lutero, que foi quem percebeu geniosamente a hipótese de tendência de relação de diâmetro do bólido com idade (Figura 1), Dan de Barna, que me forneceu um capítulo inteiro de seu livro citandio o famoso cientista "Alvares" , Roberto Carlos Machado que forneceu relatos arqueológicos de catástrofes e tem pesquisado sobre cinturão de asteroides, e fui agregando alguns pontos importantes e revisando outros, podendo oferecer agora com uma certa expectativa positiva, uma previsão de trabalho ao público em geral, que mesmo possuindo diversos pontos que ainda necessitam de maiores estudos e demonstrações, ofereço para que a discussão do mesmo e sua exposição, possa melhorar ou criar novos projetos de pesquisa atrelados, que dignifiquem cada vez mais a ciência dos fatos, nossas descobertas , estes novos autores e suas novas ou antigas publicações, com novas observações e olhares ; e porque não mencionar também, para que dignifiquem sobretudo e sobre todos ao nosso Criador.
A todos uma boa leitura!
Sodré Neto
geologiaatual@gmail.com
62991683230